Além da farra das diárias que causou grande repercussão na Bahia e Minas Gerais, a Câmara de Vereadores de Urandi terá que explicar ao Tribunal de Contas dos Municípios e principalmente ao povo daquela cidade, outros gastos considerados abusivos.

De acordo com a relação de pagamentos de 2009, o legislativo pagou em duas parcelas a empresa Informatica Urandinet Ltda a importância de R$ 10.000,00 (dez mil reais) referente ao serviço de acesso a internet banda larga, limitada a dois terminais de computador durante o exercício de 2009, o que representa mais de R$ 400,00 (quatrocentos reais) por mês por computador.

Consta também na mesma relação de pagamento a importância de R$ 12.000,00 (doze mil reais), hum mil reais por mês, pago a Helenilson Dias de Carvalho referente a serviços de manutenção em geral em todos  os sistemas de informática dos computadores da casa legislativa.

Mesmo tendo direito a diárias, a Câmara Municipal de Urandi pagou R$ 1.000,00 (mil reais) a Churrascaria do Silvino para fornecimento de refeições aos vereadores e servidores na cidade de Guanambi que estiveram resolvendo assuntos de interesse da casa.

Também foram gastos quase R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para pagamento de frete de veículos que fizeram viagens a serviço da casa legislativa.Sendo que mais de R$ 11.000,00 a pessoa de José Ferreira dos Santos.

Para alguns especialistas na área, dificilmente essas contas serão aprovadas pelo TCM e se ficar comprovado que muitos dos Edis pegaram diárias para participarem de congressos e seminários e utilizaram o dinheiro para outra finalidades, poderão ser obrigados a devolverem o dinheiro aos cofres públicos e até perderem seus mandatos, independentemente das implicações na área criminal.

Por: Farol da Cidade

O lavrador Ernesto Dias da Silva, acusado de matar o próprio irmão Marivaldo Dias Pereira, 29 anos, com uma violenta cacetada na cabeça, em fevereiro de 2008, foi condenado nesta quarta-feira, a vinte anos e seis meses de prisão pelo Tribunal do Júri. 

De acordo a denúncia do Ministério Público, vítima e acusado estavam ingerindo bebida alcoólica, tendo os mesmos saindo "juntos, abraçados" quando mais adiante, cerca de uns trinta metros após o bar, a vítima caiu ao chão e adormeceu em razão da embriaguez, tendo o réu retornado ao local e aplicado os golpes que deram causa á morte do irmão. 

Ernesto fugiu logo após o crime, foi preso pela polícia, fugiu da delegacia e foi recapturado em 2009.

O Tribunal do Júri foi presidido pelo juiz Wagner Ribeiro Rodrigues, tendo na acusação, representando o Ministério Público, a promotora de justiça, Samira Jorge Medeiros e na defesa, o advogado Jonhathan Silva dos Santos.